terça-feira, 22 de março de 2011

Viver para trabalhar ou trabalhar para viver? - postado por Paty Souza


Ultimamente, tenho lido muita coisa sobre câncer de mama e muitos pesquisadores falam sobre o estilo de vida que as pessoas estão levando. Eles são unânimes em dizer que a genética não é totalmente a única responsável. Eu sou uma prova disso!Nenhum caso na família. Em compensação, eu me encaixo 100% no estilo de vida que eles descrevem como fator que contribui para o surgimento do câncer.
Livro Anticâncer, do médico David Servan-Schreiber
Foto: Divulgação
Em um dos livros – Anticâncer, do médico David Servan-Schreiber (um dos melhores que já li até agora) – o autor fala de uma pesquisa em que o câncer é considerado uma doença da mulher atual, que não tem uma alimentação saudável, que toma anticoncepcional e adia a maternidade. Da mulher que trabalha, vive sob pressão e está sempre estressada. Da mulher que não dorme o suficiente e é sedentária. Resumindo: da mulher independente!
Recentemente, também, eu e alguns amigos vimos Cisne Negro. Achei in-crí-vel! Comentando depois sobre o filme, falamos sobre esse ritmo frenético em que estamos vivendo. E a grande pergunta: será que compensa viver assim? Deixamos de viver para trabalhar e ganhar dinheiro e esquecemos de nós mesmos? Da nossa saúde? Depois, este dinheiro todo será para os remédios quando ficarmos doentes?
Na verdade, estamos deixando passar vários detalhes da vida. Deixando de vivê-la. Não temos tempo para nada. Estamos sempre correndo e estressados. Perdemos horas nos congestionamentos, nos aeroportos… Quem nunca deixou de almoçar porque teria algo relacionado ao trabalho para fazer?
Não estou aqui defendendo que não devemos mais trabalhar. Estou defendendo que o trabalho não pode ser a sua vida. Eu mesma coloquei meu trabalho à frente da minha saúde. Demorei mais ou menos 6 meses para ir ao médico ver um nódulo no seio que estava me incomodando… Tudo isso porque estava trabalhando muito e achava que não seria nada.
Acredito também que se você não pode mudar a forma como está lidando com o trabalho, deve, ao menos,arrumar um tempo para descansar ou fazer algo que gosta. Sei que é difícil! Eu mesma não estou conseguindo, mas é preciso.
Saltar de paraquedas: a coisa mais emocionante que já fiz na vida
Saltar de paraquedas: a coisa mais emocionante que já fiz na vida (Foto: arquivo pessoal)
Por isso comecei a fazer muitas coisas que sempre tive vontade e nunca encontrava tempo ou disposição.Saltei de paraquedas, que foi a emoção mais forte que já senti até hoje; passei o Carnaval em Salvador – que jamais imaginei. E o melhor: eu e meus amigos decidimos ir de navio, não de avião, para mais uma vez fazer algo que nunca tinha feito. Enfim, viver!!! E você? Vem comigo?

terça-feira, 15 de março de 2011

Síndrome da Mulher Capacho

Capacho é um tapete usado na frente da porta com a finalidade
de limpar os pés.
Na psicologia o termo é usado para mulheres que possuem uma grave dependência emocional. Elas não possuem poder interior, vontade própria, não sabem expressar o que querem, não verbalizam o que sentem, se contentam com "raspas e restos", concordam com tudo o que as pessoas falam, são facilmente influenciáveis, com enorme desejo de aprovação e reconhecimento exterior, sem auto-confiança, o que faz com que elas se preocupem demasiadamente em
agradar os outros, esquecendo as suas necessidades.

Não possuem projetos individuais, e são experts em salvar os
outros. Elas se forçam a ficar numa relação amorosa que só faz mal,
deixando-se dominar pelo outro. Não gostam de ouvir a verdade, e
embora todas as pessoas do seu círculo social as aconselhem a mudar de
parceiro (falam que a pessoa que está ao seu lado não serve para ela),
a mesma não dá ouvidos, e não consegue ver que está com o homem
errado.

Na sua escolha afetiva projetam a sua impotência interior, na
figura de homens prepotentes, violentos, indisponíveis afetivamente,
fascinados por poder, ou quimicamente dependentes de substâncias
químicas. Geralmente, são pessoas que não conseguem se entregar ao
amor, e, essas mulheres fazem de tudo para extrair migalhas de atenção
e afeto, esperando sugar "leite de pedra"
. Elas doam muito carinho, na
expectativa de controlar a agressividade do parceiro, mas não obtém
resultado satisfatório. Pisam em seus sentimentos para manter um homem
ao seu lado, resultado: abrem caminho para serem pisadas pelos
"amados". Ignoram o sinal vermelho que tem dentro de si, que sinaliza
que estão dando mais do que recebendo. Além disso, nunca discordam
deles com medo de serem rejeitadas.

A síndrome de dependência emocional existente nessas mulheres,
é caracterizada pelo mecanismo de defesa psicológico chamado NEGAÇÃO
,
que é um entorpecimento emocional. O mesmo contribui para a
perpetuação de relacionamentos disfuncionais, ou seja, a mulher
capacho justifica o comportamento inadequado do cônjuge, minimizando a
sua atitude. Por exemplo: "foi só um tapinha, mas a culpa foi minha
que saí com uma roupa decotada". Essa atitude é uma forma de encobrir
a realidade, uma mentira. Ela quer "tapar o sol com a peneira", negar
a verdade, e viver de ilusões.

A mulher capacho desenvolve os seguintes comportamentos:
Cabeça
sempre baixa, por se deixar ser pisada, inquietação muito grande
(devido ao fato de ter sempre a sensação de estar em perigo, e que
algo terrível vai acontecer, pois o homem com quem convive a qualquer
hora pode perder a cabeça, explodir, ou destruir qualquer coisa que
tenha por perto, inclusive, ela mesma). Pode apresentar também
ferimentos no corpo, braço quebrado, manchas na pele devido às
pancadas que vive levando. Os seus ombros são sempre arriados, pois
carregar nas costas um homem que só lhe trás aborrecimentos, é
mulherengo, vagabundo e preguiçoso, só pode lhe causar dor na coluna,
e muita dor de cabeça.

Ela sempre anda na ponta dos pés, como se estivesse pisando em ovos, com medo de que o seu pequeno barulho possa perturbá-lo, e para que ele não perca a cabeça, ela faz de tudo para não incomodar o seu "Senhor".
Seus Joelhos são calejados de tanto se curvar, de tantorastejar, de tanto se humilhar, e de tanto fazer orações para que Deus o mude, enquanto ela se submete as piores privações para que ele fique numa boa.


Quando é que a mulher capacho vai cair na real? A boa notícia é
que isso é um comportamento aprendido, e que pode ser modificado,
quando ela entrar para a universidade de ter os pés no chão. O
primeiro passo é conscientizar-se dos seus comportamentos
desequilibrados, das coisas que faz por amor ao outro, e que na
verdade são um desrespeito e desamor por si mesma. Ela precisa fechar
a sua "casa de recuperação", o seu pronto socorro existencial, já que
só procura salvar o outro, e escrever na porta de sua nova moradia:
"A Dependente afetiva não mora mais aqui, agora quem mora é a
defensora de si mesma".

Essa mulher precisa aprender que o amor deve trazer alegria à
vida, e não tirar a vontade de viver. Outro ponto é aprender a
valorizar-se. Como ela não se dar valor, faz concessões em demasia, e
assim perde o seu valor.

Mas, melhorar sempre é possível. Portanto, é importante
confrontar o medo que essas mulheres sentem da solidão. A maioria
delas pensa: "O que vai ser de mim sozinha no mundo?". Ou seja: Quem
vai ser o meu escudo? Por trás da mulher capacho existe uma mulher em
pânico, diante de um mundo que ela se julga incapaz de enfrentar, pois
se sente insuficiente. Só depois que perde o homem que está ao seu
lado fisicamente, pois afetivamente não pode contar com ele pra nada,
é que ela desliga o seu sistema emocional de alarme, e observa que
continua viva, tem poder pessoal, passando a ter cumplicidade consigo
mesma. O desafio é: aprender a ser sua melhor amiga, se descobrir,
apoiar-se, reconstruir tijolinho por tijolinho a si mesma; não deixar
de existir em função do outro, parar de se sacrificar, e dar um novo
significado à sua vida.

A ex-mulher capacho já não faz qualquer coisa para manter um
relacionamento, que, no fundo, só faz mal, e pelo qual acaba pagando
um preço alto:
o de pisar em seus próprios sentimentos, e permitir que
o outro faça o mesmo. Ela não se anula mais, nem vive de esmolas
afetivas, decide encarar a realidade de que esse amor não funciona,
não completa, tira a alegria de viver, e não quer mais "rimar amor com
dor"...

Hoje em dia existe também o "Homem Capacho", as mesmas caracteristicas
acima só que inverso, muitas mulheres acobertadas pelas leis que a
protegem mais do que os homens, agem com agressividade e humilhando os
homens que convivem com elas.

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TEXTO ADAPTADO DO LIVRO ABAIXO A MULHER CAPACHO DE SÔNIA ABRÃO, UTILIZADO EM TRABALHO TERAPÊUTICO PELA PSICÓLOGA SUÊNIA MEDEIROS.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Livro O Poder – Rhonda Byrne

Oi Gente, andei sumida...
Mas estou aqui de volta, não se preocupem...o inferno astral passou, a faculdade começou e o vazio de não saber que rumo tomar da vida continua, não sei oq acontece!
Gente vamos ao título do post sobre mais um livro fantástico da Rhonda Byrne, mesma autora de O Segredo. 
O livro O Poder se foca em demonstrar a força que cada possui dentro de si para criar a sua própria realidade, através da força do amor. Mudar e atrair prosperidade é fruto do trabalho e da dedicação. Muitas pessoas falam: “eu assisti o filme do segredo e absolutamente nada mudou na minha vida”. Ok, só que isso aconteceu porque você é uma pessoa inflexível e vive resistindo às mudanças. Nada cai do céu gente! A nossa mente abriga poderes inimagináveis! E poucos são aqueles que conseguem encarar isso com seriedade. Não tem nada a ver com misticismo, religião ou crendice.
Lei é lei. O universo possui as suas leis e elas funcionam independentemente das nossas crenças. Nesse blog você pode encontrar tudo que se relaciona às leis universais, e repito: esse blog não fala sobre filosofia de vida. Aqui você aprende os mecanismos do Universo e pode crer, testar, observar, ver e comprovar os assuntos com seus próprios olhos.




Beijos e até breve!