sexta-feira, 30 de julho de 2010

Dicas para lidar com a ansiedade

Dicas para lidar com a ansiedade


O Dr. Tommaso é consultor aqui da Boa Forma e tem um site muito legal cheio de artigos bacanas sobre obesidade, emagrecimento e seus aspectos psicológicos. Achei um que dá 30 dicas de como lidar com a ansiedade alimentar. Como é grande demais, selecionei alguns itens que achei bem legais e o artigo completo você lê clicando aqui.
1. Fazer “regime” é grande fonte de ansiedade. Está ligado à punição, privação, frustração. Ou a gente faz e “não come” ou não faz e devora o que vem a frente. Troque o “regime” por uma orientação nutricional personalizada, equilibrada e SABOROSA! Quem faz regime quer resultados para ontem…
2. Fome não é catástrofe! Quando senti-la, calma! Observe que sentirá sensações diferentes da “vontade de comer” (um certo vazio no estômago, às vezes fraqueza, etc). Não vá como uma doida para qualquer alimento. Você irá satisfazer com a comida que foi planejada. Preste a atenção na sensação de saciedade que está aparecendo. Pergunte-se: “ainda estou com fome?”. Se estiver, coma um pouco mais, senão pare! Acostume-se a comer porque tem fome e não porque há comida disponível.
3. Aceite seus “escorregões”. Encare esses episódios com serenidade. Caiu? Levanta! Errou? Corrige! Falhas ocorrerão e deverão ser encaradas como oportunidades para aprendizagem!
4. Fuja do mito do “peso ideal”. Troque-o por “peso viável”. Aquele clinicamente saudável, que a deixe bonita e que seja fácil manter. Respeite seu tipo físico.
5. Não tenha pressa para emagrecer. Você ficará ansiosa, frustrada, sempre com a sensação de que “não está dando certo” e daí para a comida é um pulo…
6. Cuidado com a “balançomania”. Pesar-se toda hora, todo dia traz enorme grau de frustração. A flutuação de peso é esperada e mal interpretada é realmente angustiante.
7. A compulsão alimentar é disparada pela ansiedade. Identifique os primeiros sinais de risco (pensamentos, situações, emoções etc) e faça algo que seja prazeroso e incompatível com ato de comer. Tenha consigo uma lista destas atividades e as acione ao primeiro sinal de ansiedade. Visitar ou telefonar para uma amiga, fazer uma atividade física, digitar um trabalho no computador, escrever, pintar ou fazer um trabalho de argila etc.
8. Adie o mais possível a satisfação do impulso de comer. Se ao sentir os primeiros sinais de ansiedade você der uma caminhada verificará que sua “vontade” de comer diminuiu! O tempo é seu grande aliado!
9. Não tenha alimentos de risco em casa. Se você sentir-se ansiosa para devorar chocolate e tiver que sair para comprá-lo ganhará tempo. Compre só uma unidade. Volte para casa, anote no seu diário alimentar que irá comê-lo. Espere cinco minutos e coma-o lentamente. O chocolate não foi proibido e o impulso foi bastante enfraquecido. Se estiver ansiosa por um bolo, prepare-o. Não o tenha em casa.
10. Algumas formas de ansiedade alimentar decorrem de problemas psicológicos não resolvidos: afetivos, conjugais, de relacionamento, sexuais, timidez excessiva, depressão, etc. Não existe em procurar ajuda de um profissional. Muitas vezes estes fatores mantém uma obesidade e, tratados, levam a pessoa ao emagrecimento.
Viva enquanto emagrece. Não espere emagrecer para viver.
Foto: Marcio Del Nero

quinta-feira, 22 de julho de 2010

De volta...

Oi Gente,
Ultimamente ando por uma maré que tá difícil, viu.
Principalmente com o namorado, o desânimo quer tomar conta de mim.
Hoje mesmo, acordei super bem humorada...já me sinto pra baixo denovo.
As vezes não entendo como me deixo influenciar pelas energias negativas das pessoas, e como as coisas que estão super bem começam a ficar complicadas, o que importa é que tudo vai passar e que tudo esta melhor agora.
Daqui a um mês, entrarei de férias...se tudo correr bem vou viajar com o meu namorado p/ o nordeste.
Se há alguem que ler esse blog torça por mim por favor?
Deixe um comentariozinho, que me motiva a escrever e desabafar sempre que eu puder.
Esse audio do Gasparetto me ajuda muito, ontem coloquei alguns para ouvir no meu ipod, quando estou mal ele me levanta um pouco e me ajuda a entender um pouco dessa experiência que é viver.



Beijos

sábado, 17 de julho de 2010

Síndrome do intestino irritável - Outro problema causado pela minha ansiedade

Síndrome do intestino irritável

Neste artigo:

- O que é?
- O que causa a síndrome do intestino irritável?
- Sintomas
- Diagnóstico
- Tratamento


Dor abdominal, diarréias frequentes, constipação, gases, e ainda, depressão ou ansiedade? Você pode ter a chamada Síndrome do Intestino Irritável. Aprenda o que é e o que fazer para lidar com ela.


A síndrome do intestino irritável é um distúrbio intestinal funcional comum caracterizada por desconforto abdominal recorrente e função intestinal anormal. O desconforto freqüentemente se inicia após a alimentação e desaparece após a evacuação. Os sintomas podem incluir cólicas, náuseas, distensão abdominal, gases, constipação, diarréia e uma sensação de evacuação incompleta. Pode estar associado a graus variados de depressão ou ansiedade.
Estudos demonstram que cerca de 20% das pessoas apresentam a síndrome em algum momento de sua vida, predominando entre as mulheres, principalmente jovens.
Já foi conhecida como indigestão, diarréia nervosa, colite espástica, colite nervosa e neurose intestinal. Não existem anormalidades estruturais como infecção ou úlceras, por isso é chamada de funcional, e não evolui para qualquer tipo de doença orgânica ao longo da vida.


A causa da síndrome do Intestino Irritável (SII) não é bem conhecida e, portanto, não se sabe como, a partir de um certo momento, uma pessoa passa a apresentar os sintomas.
Acredita-se que alterações nos movimentos que propagam o alimento desde a boca até o ânus (motilidade intestinal) e nos estímulos elétricos, responsáveis por esse movimento intestinal, estejam envolvidos.
Já se observou, também, que indivíduos com síndrome do Intestino Irritável, têm um limiar menor para dor proveniente da distensão intestinal, ou seja, menores volumes de gás ou fezes dentro do intestino são capazes de gerar uma sensação, interpretada como dor, enquanto que indivíduos sem a síndrome provavelmente não seriam perturbados por estímulos semelhantes.
A participação de um componente hormonal é sugerida pela piora dos sintomas em mulheres durante a menstruação.
Alterações psicológicas como depressão e ansiedade são mais freqüentes em pessoas com síndrome do intestino irritável que procuram atendimento médico. É possível que essas pessoas percebam e reajam de maneira mais intensa a estímulos menores. O estresse não causa a síndrome do intestino irritável, mas pode desencadear os sintomas.


Períodos sintomáticos podem se alternar com períodos assintomáticos de até vários anos, mas que, por fim, tendem a recorrer.
A dor geralmente é do tipo cólica, intermitente e mais localizada na porção inferior do abdome. Costuma aliviar com a evacuação e piorar com estresse ou nas primeiras horas após as refeições e, dificilmente, faz com que o paciente acorde à noite.
Os indivíduos com síndrome do intestino irritável com predomínio de diarréia apresentam mais de três evacuações/dia, fezes líquidas e/ou pastosas e necessidade urgente de defecar. As evacuações não costumam ocorrer à noite, durante o sono, ao contrário das diarréias de causa orgânica. Não há sangue nas fezes (com exceção dos casos de fissura ou hemorróidas), mas pode haver muco.
Já os com predomínio de constipação (intestino preso) evacuam menos de três vezes/semana, as fezes são duras e fragmentadas (fezes em "cíbalos" ou "caprinas"), e realizam esforço excessivo para evacuar (evacuações laboriosas). A constipação pode durar dias ou semanas e obrigar o paciente a fazer uso de laxantes em quantidades cada vez maiores, o que a agrava ainda mais a doença. Dor abdominal acompanha a gravidade da constipação e tende a aliviar com eliminação de fezes, porém é freqüente a queixa de uma sensação de evacuação incompleta, o que obriga o paciente a tentar evacuar repetidas vezes.
A maioria das pessoas com SII comenta sobre distensão abdominal, eructações e flatulência freqüentes e abundantes. São sintomas inespecíficos e são atribuídos ao excesso de gás intestinal. Entretanto, estudos quantitativos do volume gasoso intestinal em pacientes com SII revelam que a maior parte deles tem volumes normais de gás. Porém, mínimas distensões intestinais provocadas geram esses sintomas, sugerindo uma diminuição (congênita ou adquirida) do limiar de tolerância à distensão.
Queimação, náuseas, vômitos são relatados por até 50% das pessoas com síndrome do intestino irritável.


Deve-se sempre procurar atendimento médico e a grande preocupação do médico diante de um paciente com suspeita de SII deve ser afastar a patologia orgânica. Naturalmente, a necessidade ou a quantidade de exames complementares a ser solicitado dependerá da experiência do médico e de fatores ligados ao paciente (p. ex., intensidade e característica dos sintomas, idade, comprometimento do estado geral etc.).
Início dos sintomas após a 4ª década de vida, sintomas com curso progressivo e aparecimento de novos sintomas com o passar do tempo, dor que acorda o paciente, sangramento vivo retal, excluindo-se patologia orificial (ex., hemorróidas) e emagrecimento falam contra a síndrome do intestino irritável e pacientes apresentando esses sintomas devem ser investigados com maior atenção.


O conhecimento de que se trata de uma doença de evolução benigna e que não acarreta ou progride para nenhuma outra circunstância mais grave é um passo muito importante, capaz de, por si só, tranqüilizar e fazer com os sintomas sejam mais bem tolerados.
Certos alimentos são mal tolerados pelas pessoas com SII. A confecção de um diário alimentar correlacionando sintomas com os alimentos ingeridos previamente pode ser capaz de detectar alimentos desencadeantes.
Algumas pessoas têm uma tolerância diminuída ao leite e derivados o que pode desencadear a diarréia. Para essas pessoas a diminuição da ingestão desses alimentos pode melhorar os sintomas.
O uso de bebidas gaseificadas pode levar gás aos intestinos e causar dor abdominal. Comer ou beber rapidamente, mascar chicletes, fumar, inspirar ar pela boca quando nervoso pode levar a algumas pessoas a engolir grandes quantidades de ar, os gases também podem ser produzidos por certos alimentos como feijões, cebolas, brócolis, repolho, uva e ameixa. Comer mais lentamente ou minimizar os alimentos formadores de gases pode ser útil. 
Uma vez que a cafeína pode aumentar a motilidade intestinal, as pessoas com a síndrome deveriam evitar ou minimizar o uso de bebidas que contém cafeína como o café e colas cafeínadas.
Retardos desnecessários da defecação deveriam ser evitados. Porque quanto mais tempo as fezes permanecerem no intestino, mais fluídos podem ser absorvidos, dificultando ainda mais a evacuação. O uso de certos laxantes pode perpetuar a constipação porque o intestino pode se tornar dependente deles. Pessoas com a síndrome não deveriam tomar laxantes fortes.
Aumentar o conteúdo de fibras na dieta pode ajudar a regular a atividade intestinal e reduzir tanto a constipação como a diarréia.
Se fontes modificáveis de estresse podem ser descobertas, resolvê-las pode ajudar. Exercícios regulares também podem ajudar a normalizar a função intestinal.
A grande maioria das pessoas melhora com a compreensão de sua doença e com alterações alimentares. Nos pacientes com algum sintoma especialmente incômodo, medicamentos sintomáticos dirigidos diretamente para tratar a diarréia, constipação ou dor abdominal podem ser usados.
Em alguns casos, o uso de medicação antidepressiva é benéfico.
Não existe um tratamento específico para a síndrome do intestino irritável. Deve-se evitar o uso de laxantes e tranqüilizantes, pois causam dependência com certa facilidade. Deve-se ter grande cautela ao usar medicamentos sobre os quais há muita propaganda, porém que não tenham sua real validade e, principalmente, segurança, bem estabelecidos.
As mudanças nos hábitos alimentares é a pedra fundamental no tratamento de pessoas com a síndrome do intestino irritável.

terça-feira, 6 de julho de 2010

EGOÍSMO: ILUSÃO DO PODER

EGOÍSMO: ILUSÃO DO PODER
                              Roberto T. Shinyashiki
Na aprendizagem do amor, um ponto importante é dar-se conta como somos egoístas. Todos os seres humanos, em graus distintos, vivem pensando em si mesmos. É um comportamento natural.
Nascemos e aprendemos a dizer "meu pai", "minha mãe", "meu brinquedo" - e não é à toa que esses pronomes se chamam possessivos.
Quando chegamos, pela primeira vez, aos braços do nosso pai ou da nossa mãe, também ouvimos "minha filha", "meu filho".
O sentimento de posse e apego é vital para a sobrevivência. Mas, ao longo da vida, reforçamos tanto esse apego que nos esquecemos de aprender a compartilhar, a dividir afetos, tempos, coisas, espaços.
É verdade que cada um de nós é um ser único, especial, sem outra réplica no mundo, com capacidade de amar e ser amado da forma mais intensa possível, com potencial para todo sucesso desejado. Um ser digno de toda beleza e riqueza que a vida pode oferecer. Mas também é verdade que todos os seres humanos têm esses mesmos direitos.
Uma regra básica de convivência é reconhecer que, se nos sentimos as pessoas mais importantes do mundo, os outros seres humanos têm a mesma sensação em relação a eles próprios. E, portanto, para haver harmonia num relacionamento, é necessário que se saiba compartilhar.
O ser humano, em seu processo de crescimento no amor, descobre que é um ser grupal, relacional. Existe, assim, o amor ao grupo, aos outros, com condição da sobrevivência de todos. É preciso que haja amor recíproco para que todos se desenvolvam.
A pessoa egoísta, que apenas recebe afeto e não o devolve, ou raramente o faz, acabará ficando sem amor. Na dinâmica do crescimento do amor, a reciprocidade constante é um elemento imprescindível.
O egoísmo não se define apenas por aquilo que uma pessoa quer para si, mas sobretudo por ela não dar o mesmo direito aos outros.
O fato de alguém não querer emprestar um livro, para não o estragar, não significa necessariamente que seja egoísta. Mas exigir que todas as pessoas lhe emprestem os livros que ele pede, sem direito a dizer não, isso é um forte sinal de egoísmo.
Mais radicalmente, o egoísmo é querer transformar os outros em propriedade nossa. Quando você tem a sensação de que o outro lhe está sendo tirado é porque, na verdade, você apenas o tratava como uma coisa que possuía.
O parceiro não estava realmente integrado ao seu ser. Quando amamos uma pessoa, queremos que ela seja livre. Essa liberdade do outro nos dá segurança. Ele é livre e, portanto, está comigo porque quer, porque realmente me ama. Nada o obriga. E nossa preocupação passa a ser mais dar do que exigir.
As pessoas egoístas necessitam que seu par sempre se dedique por inteiro a elas. Exigem permanentes provas de amor e têm atitudes ameaçadoras de abandonar o parceiro se não forem atendidas.
Exigem do outro um amor estável, mas, ao mesmo tempo, passam-lhe a impressão de não estar amando totalmente, para provocar insegurança e estimular o companheiro a sentir-se inferior em seu amor, com medo de ser abandonado.
Pretendem conseguir, com essa manipulação, que o outro lhes dê sempre mais e peça cada vez menos. São pessoas que reclamam mais presença, mais atenção, mais cuidados, não por sentimento de amor, mas com o intuito de não perder o controle e não dividir nada com ninguém.
E a resposta do outro também não é, na maioria das vezes, de amor. É uma resposta carregada de medo pela possibilidade de ser abandonado, castigado, ridicularizado.
O que se observa aqui? De um lado, possessividade e, do outro, uma sensação de inferioridade, que pode ir do medo submisso à raiva. Todos esses sentimentos são bem diferentes do amor.
É difícil perceber nosso egoísmo. Não é comum admiti-lo, porque nem sempre temos consciência de que é tão ruim essa ânsia de sermos "felizes" a qualquer custo (para o outro, é claro!). Essa felicidade, porém, é uma ilusão.
O egoísta imagina ter um poder, mas já perdeu o poder de amar. Embora seja difícil identificar o egoísmo, há indicações desse sentimento, algumas claras e outras bastante sutis:
· Fazer um programa a dois e não consultar o parceiro, informando-o apenas. E irritar-se ao não contar com a sua companhia ou aprovação.
· Chegar ao restaurante e fazer o pedido ao garçom, sem perguntar a quem o acompanha o que deseja comer.
· Falar o tempo todo e não parar para escutar o companhante.
· Dizer: "Eu sei o que é melhor para você", em vez de perguntar: "Do que você precisa? Do que você gosta?".
· Não se sentir feliz com o sucesso do par.
· Não incentivar o crescimento do companheiro.
· Não se preocupar em atender alguma necessidade do outro, por achar que é bobagem.
· Não se lembrar do parceiro em momentos de alegria.
· Não dividir uma dor num momento difícil.
· Chegar em casa e, sistematicamente, isolar-se no trabalho, na leitura, diante da televisão ou do computador.
. Trabalhar demais e só chegar em casa para dormir.
· Não respeitar o limite da outra pessoa.
· Desqualificar o sentimento romântico do ser amado.
· Não dividir tarefas domésticas.
· Gastar mais dinheiro consigo próprio do que as possibilidades financeiras do casal permitem.
· Não cuidar do outro quando ele precisa.
. Não se cuidar, para fazer o outro feliz.
. Não apoiar o companheiro em momentos de dor ou de dificuldades profissionais.
· Pensar que todos os problemas da relação são apenas responsabilidade do companheiro.
· Exigir ser amado, mas não amar.
Para quem, neste momento, está se dando conta de suas ações egoístas, é importante perceber que você dormirá na cama que estiver preparando. O egoísmo leva necessariamente à solidão... Uma pessoa que se torna infeliz por causa do egoísmo do outro jamais terá condições de fazer esse outro feliz.
Crie o amor que você merece. Escute o outro. Tenha prazer em fazê-lo feliz, e ele dará a você, de presente, a felicidade que você mesmo ajudou a construir.
Texto do Livro:
"Amar pode dar certo" 
Roberto T. Shinyashiki
Editora Gente