sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tô no meu inferno astral :S

O Inferno Astral

Publicado em 16 Março 2008
lua1.jpglobo-uivando-71170_63292pp.jpgMesmo quem não entende de Astrologia já usou o termo inferno astral, para explicar uma época difícil ou uma sucessão de eventos desagradáveis na vida. Até em revistas de grande circulação e telejornais do horário nobre, se ouve dizer que determinado político está vivendo seu inferno astral. Mas afinal, o que significa inferno astral? Existe ou não existe?
O que a maioria das pessoas chama de inferno astral, na verdade, refere-se ao mês imediatamente anterior ao aniversário, quando estamos concluindo mais um ciclo de vida, e como é um fim, nossa energia está esgotada. Pense em um brinquedo com a bateria fraca, ou naquele joguinho de computador, onde se tem que ganhar uma nova vida para poder continuar jogando. Em razão dessa baixa de energia, também é comum que muitas pessoas, já debilitadas, venham a falecer nesse período.
Quando o Sol retorna ao mesmo lugar que ocupava por ocasião do nascimento, completando sua revolução anual - no dia do aniversário - o ciclo termina, e um novo ciclo é iniciado; astrológicamente, esse momento é conhecido como Revolução Solar, hora de fazer ajustes e corrigir o rumo para poder prosseguir.
O período anterior ao aniversário, é da mesma natureza da décima segunda e última casa zodiacal, não importando o signo que a pessoa tenha na casa 12 de seu mapa pessoal, e é daí que vem a má fama do chamado inferno astral, pois a décima segunda casa astrológica é a mais misteriosa e difícil de todas, sendo associada às dificuldades e ao Karma. Antigamente se dizia que era a casa dos inimigos ocultos, sofrimento, medo, isolamento e prisão. Atualmente é considerada a casa do inconsciente, pessoal e coletivo, depósito de nossos piores medos e traumas, mas também, de muitos talentos e potencialidades adormecidas. Na verdade, nosso pior inimigo, o mais difícil de vencer, somos nós mesmos. A casa 12 significa o resultado de nossas batalhas pessoais e de nossas ações no final da jornada, a colheita do que semeamos ao longo de um ciclo, seja de um ano, ou de uma vida, o fruto de nossos esforços, para ser saboreado, e a semente, para que possa haver um novo ciclo, ou melhor, um renascimento.
Carl G. Jung afirmou que, quando não estamos em contato consciente com o que nos acontece, tudo acaba nos parecendo obra do Destino, não reconhecemos nosso papel na sua manifestação, não nos sentimos responsáveis por nada; mas, se estivermos conscientemente em contato com nossa vida interior, teremos meios de compreender as fases de crescimento pessoal, enfrentá-las e usá-las como grandes oportunidades de desenvolvimento e transformação pessoal. Por exemplo: Se uma pessoa muito apressada e impaciente, cai e quebra o pé, sendo obrigada a permanecer imobilizada por vários dias, deveria compreender que, realmente, precisa aprender a ser mais calma e paciente, e não, achar que foi falta de sorte ou trama do destino. Para essas pessoas é que foi cunhada a expressão inferno astral, pois elas necessitam das dificuldades para acessar seu mundo interior, para parar e repensar suas vidas. Afinal, mais um ciclo está terminando. Quanto se cresceu interiormente? Quais as metas a atingir no novo ano pessoal que vai se iniciar?
Portanto, leitor amigo, se você costuma enfrentar acontecimentos difíceis no período anterior ao seu aniversário, é porque está necessitando fazer contato com o seu íntimo, com seu universo interior, voltar-se para dentro de si mesmo, crescer espiritualmente. Pergunte-se o que realizou, nesse sentido, durante o período que se encerra, e tome algumas resoluções para o período que se inicia, para que o Sol, ao completar mais uma volta, o encontre renovado, pronto para iniciar o novo ciclo cheio de disposição e vontade de aprender e evoluir, mais e mais, a cada dia.
E então, não será mais necessário passar por nenhum inferno astral, para obter a recompensa do autoconhecimento…

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi amiga...adoro suas postagens!!!
Lindo fim de semana...bjks.